Sou baiano, estudante, jovem, brasileiro, revoltado, crítico, alto, mestiço, do sexo masculino, apaixonado pela medicina, pela humanização, por amor, por minha família, por meu país e por muitas outras que creio que não seja impossível de imaginar ou supor. Enfim. Tente compreender minhas causas e caso concorde com as mesmas, revolte-se comigo. Caso contrário, respeite-as.
sábado, 30 de março de 2013
O Muro, a Lágrima e a Argamassa
Chegar ao ponto de descobrir quem você é exige uma construção diária no seu muro da verdade.
Fatos nem sempre são suficientes para encontrarmos nossa essência, uma vez que nem sempre damos a devida importância a certos acontecimentos cotidianos que classificamos como normais e meramente... cotidianos. Dada a devida negligência aos fatos, construímos uma mansão-mente protegida por uma murada-corpo sem a argamassa.
Há quem chame essa argamassa de deus, de deuses, de vida, de alma, de amor. Mas aqui se chama verdade. A preparação pode ser simples ou, dependendo do obreiro de sua vida, tem alguns atrasos na obra. Enfim.
Como fazer?
Cimento? Água?
Nada disso. Sua argamassa tem que ser rija o suficiente para que qualquer um que queira invadir sua mansão-mente esbarre no muro e encare a argamassa. Há quem queira trocá-la por outra. Trocar por uma que condiga com o padrão das argamassas das mansões-mente da elitizada vizinhança.
Mas como pode? É minha argamassa! Eu a preparei sozinho!
Mentira! Tive um auxílio.
A única ajuda veio dos meus olhos.
Deles caíram as lágrimas que emulsificaram a argamassa que mantem fortes meu muro-corpo e minha mansão-mente.
A elas eu escrevo na minha dedicatória e despedida.
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Uma boa potencialidade sua. Não sabia mas imaginava.
ResponderExcluirObrigado. Cada um acha um pouco de autor dentro de si.
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