Saqueiam a Terra dos Umbuzais.
Quem se importa?
O importante é assegurar a Terra dos Amorais
de onde se faz a torta
Torta esta mais parece uma floresta
onde araras e onças fazem a festa.
Tudo para festejar o tal negro óleo que sai do mar
que, como garoa, faz o povo dos Amorais se banhar.
Oh, povos dos Umbuzais, podem chorar
para que os filhos de vossa terra vejam água jorrar,
uma vez que dos céus, a mesma vem bem devagar.
Oh, povos dos Amorais, por quê protestais?
Por quê só agora gritar?
Vossos irmãos já o fazem sem parar
por mais que vós ajudeis a eles calar.
Ajudai a quem fez brotar este país.
Ajudai a quem nunca vos feriu.
Ajudai a quem fez brotar vossa raiz.
Ajudai a quem vos construiu.
Sou baiano, estudante, jovem, brasileiro, revoltado, crítico, alto, mestiço, do sexo masculino, apaixonado pela medicina, pela humanização, por amor, por minha família, por meu país e por muitas outras que creio que não seja impossível de imaginar ou supor. Enfim. Tente compreender minhas causas e caso concorde com as mesmas, revolte-se comigo. Caso contrário, respeite-as.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
Dual
Dual
Oh ser que mente,
que sente,
que finge ser gente
de olhar permanente
Oh ser permanente,
que é gente,
que finge que sente
ter um olhar de ler mente
Oh ser-gente
que é permanente
que finge que mente
ter o olhar que sente
Será mesmo gente?
Assim fluorescente?
Uma vez que relutantemente
Esconde e afirma ser assim:
Adolescente.
Thiago Oliveira [num período de rara inspiração poética]
Oh ser que mente,
que sente,
que finge ser gente
de olhar permanente
Oh ser permanente,
que é gente,
que finge que sente
ter um olhar de ler mente
Oh ser-gente
que é permanente
que finge que mente
ter o olhar que sente
Será mesmo gente?
Assim fluorescente?
Uma vez que relutantemente
Esconde e afirma ser assim:
Adolescente.
Thiago Oliveira [num período de rara inspiração poética]
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