sábado, 11 de maio de 2013

Tempestade

Acordei
Comi
Vi
Mas não cri.

A realidade mais crua
Mais exata e cruel:
Uma nuvem que jamais vira em meu céu.
Ou será aquela coberta em seu véu?

Lutei
Briguei
Chorei
Até que a fonte das minhas lágrimas sequei.

A tempestade corria solta
Dei liberdade a ela
Alimentei um monstro.

Acordei no outro dia.
Enquanto fingia que comia
Minha comida fria,
Lá no mesmo céu eu via.

Aquela nuvem que outrora me assustava,
Não assusta mais.
Descobri que na minha vida ela estava.
E dela não sai mais.

Quero que a vejam.
Quero que a respeitem.
Mas enquanto não mostrar,
Não terão palavras para cravar.

Assim se acaba a tempestade,
Ou começa-se outra.


A Alma da Panda

Era uma vez uma Panda que estava à procura de seu Ying-yang de suas belas cores duais.
A lua, por sua vez, agraciada com a busca da Panda, lhe dá de presente uma estrela-guia, para que sua Pandinha não se perdesse do caminho do equilíbrio.
Esse estrela-guia tem uma cor: azul, da cor de sua alma.